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2021.1 (Suplementar)

por Edson Luiz Folador publicado 12/02/2022 11h25, última modificação 12/02/2022 11h30
SAMUEL_DE_SOUZA_SOARES_TCC.pdf por Edson Luiz Folador — última modificação 12/02/2022 11h29

Os resíduos gerados pela agroindústria ainda são pouco reaproveitados e em sua grande maioria são descartados por apresentarem baixo valor econômico agregado, porém, esses subprodutos são ricos em alguns compostos como as fibras e os açucares, podendo ser empregados em diversos bioprocessos. Os microrganismos marinhos são pouco explorados com relação à produção de bioativos como as enzimas extracelulares, as quais podem apresentar características diferenciadas. O presente trabalho teve como objetivo analisar a produção de amilases e pectinases por bactérias marinhas usando resíduos agroindustriais. Foram usados treze isolados provenientes do tecido necrosado zoantídeo Palythoa caribaeorum. A análise da produção das enzimas foi feita no meio sólido mineral com as seguintes fontes de carbono: amido, ácido péctico, farinha de laranja e farinha de maracujá, variando a temperatura (37 e 50ºC) e o pH (5, 6, 7 e 8) por um período de incubação de 48h. A produção de amilases foi observada em quatro e três isolados em meio contendo farinha de laranja e amido, respectivamente. As pectinases foram produzidas por sete isolados em meio contendo farinha de maracujá e seis isolados em meio com ácido péctico. O isolado Bacillus sp. N1 se sobressaiu dentre os isolados sendo escolhido para um estudo mais detalhado, no qual o cultivo foi realizado em meio líquido mineral com diferentes fontes de carbono por 72h à 37ºC, com agitação. A cultura foi centrifugada e a atividade amilolítica e pectinolítica foi testada adicionando alíquotas do sobrenadante em poços nas placas de Petri contendo meio sólido com amido ou ácido péctico. O isolado Bacillus sp. N1 apresentou maior produção de amilases em pH 6 à 37ºC no meio com farinha de laranja, apresentando o halo de hidrólise de 26,4 mm, e com farinha de maracujá com o halo de 25,6 mm, enquanto em meio com amido o maior halo de hidrólise (24,9 mm) foi registrado em pH 7 à 37ºC. Com relação a atividade de pectinases do sobrenadante obtido do cultivo nos meios com as farinhas testadas, os maiores halos foram observados à 37ºC em pH 8 para farinha de laranja (23,4 mm) e em pH 7 para farinha de maracujá (48,4 mm). O sobrenadante obtido do cultivo em meio com ácido péctico mostrou maior atividade pectinolítica em pH 7 à 37ºC, com halo de 59,9 mm. A atividade enzimática das amilases e pectinases foi menor em temperatura de 50ºC. Dessa forma, conclui-se que as farinhas de laranja e maracujá apresentam ser uma fonte viável de carbono alternativo para a produção de amilases e pectinases, podendo ser mais bem explorada a ser aplicada ao processo de produção de enzimas. Este estudo aponta que os isolados de bactérias marinhas, principalmente do gênero Bacillus, apresentam um potencial para produção de amilases e pectinases utilizando as farinhas de laranja e maracujá como fontes de carbono com baixo custo. Palavras-chave: Microrganismos. Enzimas. Resíduos agroindustriais.

TCC_-_BRUNA_FINALIZADO.pdf por Edson Luiz Folador — última modificação 12/02/2022 11h29

O leite de cabra é um produto que se destaca no território nordestino, tanto no campo econômico quanto no campo nutricional. O Cariri paraibano corresponde à microrregião de maior produção de leite caprino do Brasil, graças a facilidade de adaptação dos caprinos a este local. Nela são encontradas usinas de beneficiamento de desse tipo de leite, cujo destino, em sua maior parte, é o programa Leite da Paraíba, responsável por repassar esse produto para famílias que se encontram em situação de insegurança alimentar. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo principal analisar a qualidade físico-química e microbiológica do leite de cabra distribuído pelo por esse programa, levando em consideração a necessidade de o leite chegar em condições de consumo adequadas aos seus consumidores. Para isso, foi feita a comparação dos resultados obtidos nas análises físico-químicas e microbiológicas com a preconização da legislação vigente para esse tipo de matriz. As amostras do leite foram coletadas em sete municípios do Cariri paraibano envolvidos no programa em questão, durante o período de julho a dezembro de 2019. Para a estimativa da qualidade físico-química avaliou-se o teor de gordura, acidez, densidade, proteína total, lactose, cinzas e sólidos não gordurosos. Quanto aos parâmetros microbiológicos foi realizada a contagem de coliformes totais, coliformes termotolerantes, bactérias aeróbias mesófilas e detecção da presença de Salmonella sp. Os resultados obtidos para as análises físico-químicas apontaram percentuais em desacordo com a legislação vigente, com destaque para a densidade e para a lactose que apresentaram a menor porcentagem de amostras em conformidade. Da mesma forma, os resultados das análises microbiológicas evidenciam valores fora dos padrões recomendados, indicando a necessidade de melhorias de controle de qualidade e das condições higiênicosanitárias para a oferta de produtos adequados, visando garantir a saúde das famílias assistidas pelo programa. Além disso, faz-se necessário a realização de mais estudos sobre a qualidade de alimentos distribuídos pelos programas governamentais para que forneçam informações que auxiliem para a consolidação e eficácia de ações desta natureza. Palavras-chave: leite de cabra; controle de qualidade; programas sociais; legislação.

TCC_JACIELLE_VERSO_FINAL_30_11.pdf por Edson Luiz Folador — última modificação 12/02/2022 11h29

Com a urgência de proteger legalmente o ambiente, legislações ambientais contam com ferramentas científicas para monitorar e regular as consequências das atividades humanas, entre elas os ensaios de toxicidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar desempenho de germinação de sementes de hortaliças: Lactuca sativa (Alface) e Solanum lycopersicum (Tomate) em bioensaios de fitotoxicidade com lixiviado de aterro sanitário in natura proveniente do aterro sanitário metropolitano de João Pessoa. No bioensaio de fitotoxicidade com lixiviado in natura foram definidas cinco diluições do lixiviado e 3 cultivares de cada hortaliça, onde buscou-se analisar diferenças significativas da sensibilidade entre as cultivares. Em seguida, foram investigados cinco tipos de águas utilizadas para uso como controle negativo num bioensaio de germinação com sementes de Lactuca sativa (alface – cultivar: Americana) e Solanum lycopersicum (tomate – cultivar: IPA6). Foi realizado também um bioensaio de fitotoxicidade com sementes de Solanum lycopersicum (san marzano) em condição otimizada definida pelo grupo de pesquisa ECOTOX - UFPB, referente ao volume de amostra utilizada por placa e o tamanho da placa de Petri. A análise se deu pelo cálculo da porcentagem de germinação das sementes, crescimento médio da plântula e coeficiente de variação. A caracterização do efluente in natura permitiu observar que é um lixiviado já estabilizado, ou seja, ele apresenta pH em torno de 8, compostos de difícil degradação e elevada alcalinidade. Não foi possível avaliar a diferença de sensibilidade das cultivares das hortaliças no bioensaio de fitotoxicidade com lixiviado in natura. Identificou-se que o tipo de água utilizada no grupo controle não apresentou diferença significativa no desempenho de germinação das sementes das hortaliças. A condição otimizada do bioensaio de fitotoxicidade alcançou os critérios de validação adotados para próximas pesquisas como uma etapa essencial para o procedimento laboratorial dos bioensaios de fitotoxicidade. Palavras-chave: água; CONAMA; cultivares; controle negativo; efluente; toxicidade aguda